BRICS: expansão do grupo, economia, guerra e o futuro dos países emergentes
- Victor Jak Sigaud
- 24 de out. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 5 de nov. de 2024
Essa semana ocorre a reunião da cúpula dos BRICS, um evento importante não somente aos países membros, mas a todo o mundo. O grupo econômico surgiu como uma forma de apoio mútuo entre os países emergentes à época, mas, hoje, seu papel vai muito além se tornando, inclusive, uma força política no ambiente internacional.
O evento ficou polêmico pela expansão do grupo ao discutir a inclusão da Venezuela e outras nações em guerra. Discutiu-se que o grupo cresça para incluir outros países emergentes de modo a aumentar a rede de apoio entre as nações como forma de fortificação do comércio exterior, políticas bilaterais e multilaterais, e políticas ambientais.
Ocorre que diversas críticas são feitas ao modelo econômico aplicado no grupo, muitos economistas afirmam que alguns países são prejudicados por causa disso, como o Brasil. O discurso do presidente Lula focou-se em tratar de questões políticas e ambientais em detrimento da análise econômica, objetivo central pelo qual o bloco foi criado.
O futuro dos países emergentes se relaciona diretamente com a sede de poder de se posicionar perante à comunidade internacional, entretanto, diversos líderes de nações afirmaram que a posição dos BRICS não afeta os países que não fazem parte do grupo. Os BRICS permitem maior entrelaçamento entre as nações de modo a um crescimento teórico comum. Os próximos passos do bloco são discutir a entrada de novos países, tratar de questões ambientais e aumentar sua força política no cenário internacional.
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