Política anti-imigração na Europa cresce e Itália torna-se exemplo para políticas públicas de controle migratório

Nessa semana, a primeira-ministra da União Europeia, Ursula von der Leyen, parabenizou Giorgia Meloni, primeira-ministra da República Italiana, pelas políticas adotadas pela Itália no controle de imigrantes na Europa. Outros líderes também parabenizaram a premiê italiana e começaram a adotar políticas de controle de fronteira. Ursula von der Leyen afirmou que os membros da UE devem adotar políticas migratórias práticas e que devem usar modelos existentes como exemplo, como no caso da Itália.

França, Alemanha e Polônia anunciaram políticas de controle de fronteiras, revisão de legislação migratória, e suspensão temporária de políticas de asilo. Meloni afirma que o verdadeiro espírito europeu é a ajuda que de fato dê certo e seja corajosa o suficiente para ser moderna e sem precedentes. A Itália conta com um controle extremo do mar Mediterrâneo para impedir a entrada ilegal de imigrantes vindos do Oriente Médio e África. Um dos postos de controle de imigrantes na Sicília realiza uma triagem junto a um dos postos de asilo na costa da Albânia, resultado de diversos acordos de migração entre Itália e o país adriático.

Durante reuniões do parlamento europeu e dos líderes dos países membros, a Itália assumiu posição dominante nas discussões de controle migratório e, agora, adotou o papel de exemplo a ser seguido pelas outras nações europeias. Novas políticas de deportação de imigrantes devem ser criadas a partir das discussões dessa semana para resolver a crise de imigrantes ilegais no continente europeu. A primeira-ministra europeia afirma, ainda, que os países devem ajudar neste controle com rapidez para implementar o quanto antes essas políticas e resolver a situação europeia.